Human Instinct

 

Tenho a estranha sensação de que nos acostumamos a andar de máscara pelas ruas, passar álcool em gel o tempo todo nas mãos, ficar o mais longe possível das pessoas e deixar de abraçar pessoas que normalmente abraçaríamos sem pensar. É estranho viver estes detalhes da pandemia, detalhes que ninguém conta.

Por exemplo: antes quando eu e Patrick nos encontrávamos era aquele abraço cheio de saudade e um beijo pra começar a conversar sobre qualquer coisa. Hoje quando nos vemos não nos sentimos direito por causa de uma máscara cobrindo metade do rosto. Os beijos ficaram restritos pra quando estamos em um lugar seguro sem máscara e assim por diante...

Mas e as amizades? Como foi estranho passar o ano sem abraçar os amigos quando encontrei eles por aí e minha amiga Gil foi uma destas pessoas. Sempre que nos víamos era aquele abraço, mas com a pandemia nem no meu aniversário nos abraçamos...estava sentindo falta. Mas hoje nos encontramos nos mercado e se alguém ali se lembrou de pandemia foi por um segundo, porque agimos tão impulsivamente na saudade com um looongo abraço que foi ótimo - que saudade!

Depois disso, fiquei pensando sobre os efeitos da pandemia em todas as relações humana. Quando tudo vai voltar a normalidade no meio deste Apocalipse? Esta é a pergunta do dia.

♫♪♬ Dentro de Um Abraço - Jota Quest















photos/ Patrick and me 

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