Neuroscience

 


Neurociência 

Se no Outono de 8 anos atrás (2016), estávamos nos aventurando em nos conhecer, sem saber onde ia dar todo aquele fogo... 

Nesse início de Outono estávamos em uma palestra do Fábio Fray sobre neurociência e como mudar padrões de auto sabotagem - simplesmente incrível. Mais incrível ainda é poder contar com a presença do meu amor comigo...

O impulso do ano astrológico que nem começou direito fez eu me inscrever em segundos pra participar dessa palestra; afinal a neurociência tem feito parte dos meus estudos diários nos últimos anos. Desde que descobri que sou uma sobrevivente do transtorno de personalidade narcisista na família, me aprofundei neste tipo de conteúdo pra entender a psique humana. 

Em busca de entender a mente da pessoa com transtorno narcisista, me aprofundei tanto e descobri que tudo se inicia no EGO. E o ego humano tem feito parte dos meus estudos desde 2013, mas me aprofundei anos depois com o mestre Hélio Couto pra entender o 'modos operandi' do EGO dentro da matrix - tudo está interligado.

A alguns anos também venho estudando sobre neuro transmissores. Tenho até um post aqui no blog chamado Endorfina. A minha última descoberta na neurociência foi sobre a capacidade que o cérebro tem de criar novos neurônios e novas conexões com a ajuda de estímulos emocionais de qualidade (ai entra a inteligência emocional). A inteligência emocional nos equilibra emocionalmente evitando enviar para o cérebro situações traumáticas de dor e produzindo menos cortisol possível.

Quanto menos ansiedade, menos cortisol. Quanto menos cortisol menos estresse e menos doenças auto imunes. Quanto mais felicidade, mais dopamina e mais disposição pra enfrentar o cotidiano. As pessoas falam muito de qualidade de vida interligando ela a exercícios físicos e alimentação, mas verdade seja escrita: só isso não basta. Pra mim qualidade de vida começa com paz interior...

Eu passei anos sonhando com paz e cheguei a pensar que esse dia nunca chegaria. Acordar e não ver mais o olhar julgador e condenador que me seguiu por décadas em cada coisa que eu fazia. Isso cansa num nível tão absurdo que precisamos viver na defensiva e justificar cada passo - isso é prisão.

Eu vivi assim. Desde criança justificando a minha existência como se eu devesse a minha vida. Nos últimos anos eu gerei tanto cortisol dentro de mim que conseguia sentir que morria por dentro dia após dia e depois da mudança de casa, o estresse pós traumático bateu tão forte, que eu me sentia "ouvindo o som das bombas". Sim, filhos de narcisistas tem o nível de cortisol no sangue assim como um soldado quando sai da guerra...

Agora, tenho trabalhado em todos os setores da minha vida pra me reconstruir como pessoa. Fui fragmentos de uma pessoa durante toda a vida, nunca fui inteira. E estou amando a nova eu que vai atrás de ajuda e que expõe o que passou e o que sente, pra inspirar VOCÊ a fazer o mesmo.

Se eu consigo, você também consegue. Na vida tudo é troca.



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