Bad Vibes

 


Más Vibrações

É possível namorar um cara que gosta do seu estilo mesmo quando você está vestida como um adolescente grunge?

É possível sim, quando ele não é um narcisista psicótico que exige que você seja uma coisa que nunca será: perfeita.

Tenho que começar este post agradecendo ao meu homem por me amar do jeito que eu sou, incluindo os dias em que a roupa é a menor das minhas preocupações. Nestes dias em que acordo ou melhor, nem durmo por causa da bagunça dos vizinhos - eu tenho vontade de sumir. É difícil viver num lugar onde o melhor de mim escorre pelo ralo, tira minha paz e faz eu sentir raiva o tempo todo.

Viver num lugar assim, vai contra tudo o que acredito a vida toda e tudo o que venho conhecendo sobre realidade hoje. É uma bolha tóxica em todos os níveis possíveis e que eu sendo EU, não tenho tolerância.

Consegue imaginar um lugar onde ninguém sente alegria ou felicidade e isso só acontece superficialmente a base de drogas e álcool? Consegue imaginar um lugar onde todos os casais se odeiam, se traem e odeiam seus filhos? Consegue imaginar um lugar onde tratam bichos como nada e destroem árvores e plantas? Consegue imaginar um lugar que fede a lixo 24 horas? Consegue imaginar um lugar onde ninguém consegue ficar sem ouvir músicas vulgares e gritar o tempo todo?

Eu sei, parece a visão do inferno e é. E é por esse motivo que pra respirar um pouco longe desta toxina; todo final de semana mesmo cansada, eu preciso ir pra onde há civilidade: um bairro incrível ou o meio do mato.

Nestas fotografias eu estava no mato, pra respirar um ar que não encontro onde moro e trabalho todos os dias. Viver no inferno tem um preço altíssimo: minha saúde vive prejudicada, eu vivo com os nervos abalados, estresse, falta de descanso e muita raiva...

Este blog é o registro da minha vida desde que eu vivia na bolha de "namorada perfeita" do narcisista psicopata até os dias de hoje. E vou continuar registrando tudo até o dia em que essa porra mude e depois que mudar também. Pois estes registros aqui é a única coisa viva que vou deixar depois que eu for embora. Há muitas lições aqui. 

Obrigada por ler.

 Skin - Adema










photos/ Patrick

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