Wild Life

Oi todo mundo!
Ontem enquanto marcava no calendário (apenas 1 mês para o Natal), o meu humor estressado me levou para o meio do mato em busca de um calmante natural - as árvores.
Sempre gosto de ir pra lá quando minha energia está pesada e precisando de uma limpeza...
Alguma coisa no bosque de pinheiros me deixou melancólica. Senti falta de coisas que não estou vivendo mais, como por exemplo ver o por-do Sol com minha irmã Carol.

A Vida passa rápido e por mais ilusões que tenhamos de que tudo dura pra sempre - tudo sempre acaba.
Enquanto caminhava, pensava na pessoa que não sou mais desde 2015 - senti saudades de mim e senti saudades de como a Vida era.
Um desespero cronológico me diz que preciso viver tudo rápido, enquanto minha intuição me avisa pra eu cuidar mais da minha saúde - e isso é sério.
Geralmente minha intuição nunca falha e se ela está me dizendo pra tomar cuidado é melhor eu tomar.

A minha Vida está estranha a algum tempo. De verdade, é como se existisse um mistério por traz disso tudo e que eu não posso ter acesso. Não, eu não estou me referindo a Magnificência Divina.
Estou falando apenas da vida cotidiana, do dia-a-dia, das coisas simples - parece que tudo perdeu o sentido de ser.
E eu encontro um pouco de sentido quando estou nessas matas, nos bosques...
Alguma coisa em 2017 nessa Era de Aquário,  parece fazer com que eu esteja sempre ligada ao tempo presente. Como se o mundo que um dia eu conheci tivesse acabado...
Então, enquanto caminhava no bosque dos pinheiros me senti melancólica e me lembrando de uma parte de mim que nem sempre está presente mais ainda guardada me faz lembrar quem eu sou em essência.

Ah! E como sou grata pela essência!
É ela que não me deixa esquecer o que sou e o que quero.
Se Deus pode ser palpável, então ele é a essência de cada ser.

♪ ♫ ♪ Voice in My Head - Amy Lee

photos/ Patrick